sexta-feira, 15 de outubro de 2010

15.10.10

Cheguei. O telemóvel tocou como tantas outras vezes. É por seres assim, linda. Todos te querem saber, ouvir, estar contigo. Todos. E chegaste até mim. Sentei-me. Deitamo-nos. Falamos. Sobre o que preocupa, o que inquieta e o que faz sorrir. Rimos. Brincamos. Falamos. Encostadas uma na outra como se fosse a nossa posição fetal. Como se aquela fosse a posição do Mundo. Falamos. Beijamo-nos. Sorrimos. Deixamo-nos levar. Amamo-nos. Abracamo-nos. Sorrimos. Falamos. Do ontem, do hoje e do amanhã. Da casa. Do espaço. Da decoração. Dos sonhos. Das certezas. Abracei-te, abracaste-me. Nao queriamos partir. Queriamos desmentir a realidade das horas seguintes. Fomos. Fizeste-me uma surpresa, sim, para mim, foi uma surpresa. Disse-te até já. É sempre só até já. Vivemos juntas, só nos falta a casa e um trabalho que dê mais para conciliar. Sorriste. Partiste, num Peagout e senti o Amor em ti. O mesmo que em mim ficou. Hoje, o que sentia ontem, o que é para Amanhã. Amo-te. Porque és a pessoa mais bonita que conheco e porque é contigo, só contigo, que quero partilhar e viver toda a minha Vida. Numa casa, numa Vida, dia-a-dia. Sempre. Passo a passo. É urgente, viver(mos). Viver (-nos).

Há um ano atrás, partias. Não partas nunca mais. Sem mim.
Comigo, que seja sempre a ir ... para dar e ser. Lado a lado, com o Mundo.

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