domingo, 31 de outubro de 2010

Que vontade

de te abraçar. Não há nada melhor. Nem lugar mais maravilhoso
no mundo do que o teu abraço.

sábado, 23 de outubro de 2010

Não escrevo ...

porque queimam-se as palavras, no fogo deste amor.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

15.10.10

Cheguei. O telemóvel tocou como tantas outras vezes. É por seres assim, linda. Todos te querem saber, ouvir, estar contigo. Todos. E chegaste até mim. Sentei-me. Deitamo-nos. Falamos. Sobre o que preocupa, o que inquieta e o que faz sorrir. Rimos. Brincamos. Falamos. Encostadas uma na outra como se fosse a nossa posição fetal. Como se aquela fosse a posição do Mundo. Falamos. Beijamo-nos. Sorrimos. Deixamo-nos levar. Amamo-nos. Abracamo-nos. Sorrimos. Falamos. Do ontem, do hoje e do amanhã. Da casa. Do espaço. Da decoração. Dos sonhos. Das certezas. Abracei-te, abracaste-me. Nao queriamos partir. Queriamos desmentir a realidade das horas seguintes. Fomos. Fizeste-me uma surpresa, sim, para mim, foi uma surpresa. Disse-te até já. É sempre só até já. Vivemos juntas, só nos falta a casa e um trabalho que dê mais para conciliar. Sorriste. Partiste, num Peagout e senti o Amor em ti. O mesmo que em mim ficou. Hoje, o que sentia ontem, o que é para Amanhã. Amo-te. Porque és a pessoa mais bonita que conheco e porque é contigo, só contigo, que quero partilhar e viver toda a minha Vida. Numa casa, numa Vida, dia-a-dia. Sempre. Passo a passo. É urgente, viver(mos). Viver (-nos).

Há um ano atrás, partias. Não partas nunca mais. Sem mim.
Comigo, que seja sempre a ir ... para dar e ser. Lado a lado, com o Mundo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Adoro escrever. Sinto a escrita como um sentido. Uma forma de se viver.
É maravilhoso, em letras, palavras, frases, tentar transportar sentimentos.
É maravilhoso haver algo que fica para sempre. Acho que foi por isso que me tatuei.
De forma a ter escrito, para toda a Vida, em mim, uma verdade absoluta. E não
há melhor forma de ser absoluta, do que ser intemporal.
Ainda assim, apesar desta paixão toda por palavras, por escrever, falta-me algo
que procuro à tanto tempo : Conseguir escrever sobre ti e sobre o meu amor por ti.
Tento. Chego a sentar-me e a escrever. Fecho os olhos e sinto o batimento do coração.
Penso em ti. Imagino cada momento. E não consigo. Não consigo escrever(-te), assim como
não consigo explicar o porquê dessa impotência. Sinto o maior Amor por ti. Sinto tanto que as palavras que existem não chegam, não me servem, e eu, não as sei inventar, porque estou sempre a pensar em ti. Apesar de seres criatividade e inspiração, ocupas demasiado o meu coração, a minha cabeça, para que ele se desvie à procura de palavras no teu corpo. Quando o teu corpo não são palavras, são sentidos e esses sentidos não se reproduzem. Não consigo escrever sobre ti nem sobre este amor. Nem sobre cada momento e sobre a maravilha de estar contigo, de namorar contigo, de (con)viver contigo, de te ter sempre perto, porque é impossível. É único. Aquilo que vivo, que sinto, que tenho é meu. É meu e não se materializa. Depois de viver um momento contigo e depois viver o momento seguinte, a diferença é gigante. O primeiro momento foi único e especial e o segundo será único e especial também. No entanto, serão diferentes. E depois do primeiro passar, não é possível escrever, desenhar, pintar sobre ele. Já passou e desfez-se pelo ar, ficando para sempre, em quem o quiser respirar, mas nunca num papel. Numa tela. Numa pedra. Porque o Amor e os momentos são sentidos de forma intensa por quem os sente e vive. Por mais que escreva sobre ti e sobre este Amor. Nunca será suficiente. Porque o momento já passou e eu estou inteiramente cheia e pronta para o momento que aí vem.
Repara, acabei de falar contigo ao telemóvel. Cinco minutos. Sorrisos, gargalhadas, brincadeiras. Após desligar o telemóvel liguei o computador, acedi ao blog, escrevi. E cada palavra está tão longe da felicidade que o meu coração sente por te ter. Por te ouvir.
Talvez se eu escrevesse e os outros lessem sobre este amor, fossem mais felizes. Mas por muito que tente, não é possível. O meu coração está cheio e absorve cada pedaço de felicidade, vive e vibra contigo, mas escrever sobre isso, nunca será suficiente.
Não és palavras. És Vida. E por isso, te vivo e te sinto. Mas sobre ti não escrevo. Ou se escrever, será sempre tão pouco. Porque no teu corpo não encontro palavras, nem no teu coração, nem no teu sorriso ou olhar. Encontro felicidade. A minha.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Chegaste

Ao final de um ano, chegaste.
Chegaste de um sitio que provavelmente sentes mais teu,
do que o país que te viu nascer e acolheu.
Nada foi como planeei, no entanto, nada mais sonhei, que o dia
de ontem.
Olhar-te, abraçar-te e saber-te ali.
Entre desabafos expliquei, a uma amiga tua, que ainda não acreditava,
que não estava em mim e que, como primeiro dia, era como se não estivesses.
Era mais um dia, antes de chegares e não a emoção de quem te ve regressar.
Precisava de cair em mim, perceber. Percebi, num olhar entre uma música
horrivel. Percebi que realmente estavas ali, entre mim e tantas pessoas que abanavam
a cabeça e nem sequer se conseguiam ouvir, ou ver.
Estavas ali e eu estava ali contigo, finalmente. No mesmo sitio, no mesmo tempo, no mesmo
espaço. Com o mesmo sentimento, com Amor.
Tive a certeza em vários momentos daquilo que quero para mim. Que por mais que pense
em ser fraca, por mais que pense em como será, eu só sei que quero. Que nos quero e caminharei, o tempo que for preciso, lado a lado contigo.
És a pessoa mais importante da minha Vida, por uma razão muito simples, fazes-me senti-la.

Contigo quero uma Vida, com todos os sonhos que, a teu lado, não tenho de abdicar.
E de que forma for, já percebi que sonhar nem sempre é o melhor, o melhor é realmente
viver e sentir. Fazer a realidade, como um sonho acordado.

As tuas tranças ficam-te tão bem ! E o sorriso, derrete-me.











Sim ... <3
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

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