E agora?

E agora o que é que eu faço ? Quero escrever. Tenho o coração a mil porque te desejo. Porque te quero a ti. Porque enquanto escrevo, parece que mudo de espaço. Já não estou mais no meu quarto e arrepio-me com a sensação tão real de que aparecerás por trás de mim e me irás beijar as costas. Amo-te. Amo-te tanto. E o meu coração sente paixão. Paixão por ti. Pelo teu coração. Pelo teu cabelo comprido. Pela tua beleza natural. Pelo teu corpo. Pelo brilho nos teus olhos. Pela forma como falas com patos. Pela forma incrivel com que me fazes rir. Com que tudo é normal. Com que tudo é natural. Como tudo é, em nós. E mesmo assim, achas que não. Que os beijos não tem toda a razão e sentimento que digo que têm. Isto porque a meio te distrais, isto porque a meio é uma música do ano 2000 que te faz rir. Que te faz recordar e que centra a tua atenção. E tu achas que sim, mesmo que eu diga não. Mas a verdade é o que eu digo. O que eu sinto. O que eu quero. A luz dos carros que passam por nós, naquele sitio, não te assustam e isso faz-me amar loucamente aquele mesmo lugar. Cada dia, olho para ali com amor, esteja já o teu carro branco ou não. Olho e sei que ali, nos beijaremos. Seguramente que sim. Queres-me tanto contigo que arrumas o carro em menos de 1 minuto. E eu entro e sorriu e beijo-te. E não percebes tu que cada dia que te beijo, que cada beijo que te dou por dia é uma conquista e como conquista que é tem de ter o seu tempo. E o respeito cresce e o amor enaltece e só te quero beijar. Controlo a paixão ? Não! Mas sei que terei de deixar a meio. Que as luzes dos carros só permitem beijos, que o sitio só permite sorrisos e que a minha vida te permite, dia apos dia, a ti.
Ainda achas que não há paixão ? Escuta melhor o meu coração.